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A mostrar mensagens de abril, 2023

VILAREALENSES PELO MUNDO: DO OFÍCIO DA CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

  Ah, com esse talento (!) que desperdício não ir para Direito, já que fez Humanidades …. Trilíngue, visitante do Scala e apreciadora de um bom canoli, amante de Elena Ferrante, Murakami, Izaguro ou Saramago, cidadã do mundo, futura diplomata, Sofia Lopes habituou-se a responder com a boa disposição de quem está apaixonada pelo curso e pela vida à conservadora proposta de sentido único para os ditos bem-sucedidos que vêem de Letras no Secundário. É interessantíssimo, regra geral, o que estuda em Ciência Política e Relações Internacionais , discute ao café entre amig@s o que, ao mesmo tempo, é seu objecto de investigação (académica), e não aguentaria, diariamente, cozinhar, passar, colocar a roupa na máquina, voltar aos livros, artigos, apontamentos coligidos de manhã e de tarde na faculdade se o que estudasse fosse um incomensurável aborrecimento (aos ombros). Na pesquisa prévia à definitiva escolha pelo que cursar no Ensino Superior encontrou o currículo que melhor casava com as s

'DA RESSURREIÇÃO. UMA BREVE CARTOGRAFIA"

  Da ressurreição – uma breve cartografia Para lá do subjectivo, para cá do objectivo, no fio da navalha em que Eu e Tu se encontram – esse é o reino do ‘entre’ [1] Martin Buber 1.Se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé [2] . A advertência paulina (1 Cor 15, 14-15) evidencia, de modo inequívoco, como, desde os alvores do cristianismo, o acontecimento da ressurreição assumiu uma indisputada centralidade: na fé, no Kerigma , no sentido existencial, na esperança vivificante, na leitura e releitura da história e seu significado (por toda uma comunidade crente). Se, acaso, entendêssemos por bem iniciar a nossa indagação pelo acontecimento ressurreição de acordo com o (redutor, segundo cremos) zeitgeist – pelo menos, a Ocidente – creio que reuniria um consenso bastante principiar por uma abordagem que recorresse aos métodos histórico-críticos, prevalecendo, pois, o positivo .   2.John P. Meier como que segue a máxima de Wittgenstein, segundo a qual sobre o que não podemos fa