QUE CAMINHOS PARA A PAZ?

 

O David Ramos, advogado e Mestre em Direito Internacional, escreveu, no Público, ao longo dos últimos meses, quatro textos muito judiciosos, ponderados, informados e conhecedores sobre a questão de Gaza, respectivas resoluções da ONU e o estado da arte do trágico conflito no Médio-Oriente.

Na passada terça-feira, em Murça (Agrupamento de Escolas de Murça), escutei-o, tal como uma plateia atentíssima e interessada de 70 jovens do Ensino Secundário, e conversámos sobre “Gaza: um ano depois, que caminhos para a Paz?”. À inteligência, estudo, abertura de espírito do David – um homem livre com quem é um prazer trocar ideias -, corresponderia, à saída do Auditório, a aluna do décimo segundo ano, de Ciências, que dele se abeira para lhe dizer que quando a mais recente vaga do conflito fora despoletada seguia, atentamente, o desenrolar dos acontecimentos, mas começou a acordar e a sentir-se mal, a chorar com o que via (nas diversas plataformas através das quais acede ao mundo) e desistiu. É o segundo testemunho desta natureza com que me deparo em poucos meses.


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