UMA EDITORA VISTA POR DENTRO: O CASO DA “ZIGURATE”, DE/POR CARLOS VAZ MARQUES
Com o concurso de algumas poupanças por si acumuladas ao longo dos anos, e com vista a permitir a presença, no mercado editorial nacional, de obras e autores que gostaria de ver vertidos para português, Carlos Vaz Marques lançou-se à aventura de criar uma editora , a “Zigurate” (depois de ter sido, já, responsável editorial por uma chancela/coleção de literatura de viagens e ter dirigido a edição portuguesa da “Granta”). Os Zigurates foram os primeiros edifícios sólidos construídos pela Humanidade, dispostos em altura de tal modo pudessem rasar o Céu, alguns dos quais, em périplos pelo Médio-Oriente e Extremo-Oriente, Vaz Marques pôde observar. Ademais, o vocábulo, “zigurate”, “soa bem” (“pelo menos a mim, soa-me bem”, diz-nos, em “Entre quem lê” [Vila Real, 27-09-2025], o autor de “Pessoal e Transmissível”, programa radiofónico de culto, na primeira década deste século) e é facilmente memorizável, em virtude, também, da raridade com que é usado. Exemplo de zigurate , a To...